terça-feira, 13 de setembro de 2016

UM DEVER-SER? (Capítulo 3)


Ouvimos muitas cobranças, discussões e avaliações com relação aos professores, que eles devem ser bons professores. O questionamento primário é este, como será que as pessoas dizem que o professor é ou não bom? Será que realmente esses comentários avaliativos são baseados no ofício do mestre, na competência do professor, ou é na arte de cuidar dos filhos? Muitos chegam a avaliar um bom professor mesmo ele não tendo as competências necessárias, só pelo fato de ser um professor carismático e amoroso. A técnica de saber passar a informação, não interfere ao profissional o ato de saber dar carinho, amor e atenção.
 O pedagogo tem o dever de tornar possível a construção de conhecimento, tem como obrigação ser competente em suas técnicas educadoras. A infância é um objeto complexo de estudo, mas de uma coisa é certa, é merecido que o professor seja para a infância mais que um bom técnico em letramento. A criança precisa aprender e tem esse direito, o pedagogo tem o dever. O professor deve ser como um jardineiro que rega a planta, cuida, corta, poda, rega e essa flor desabrocha. É de ofício do mestre formar com um olhar humanizado, projeto enraizado em ideais, deveres e valores.
Convivemos com a infância, mas também voltamos a ela, porque remetemos a nossa história. Precisamos hora ou outra exigir de conhecimentos que não são disciplinas da universidade, precisamos hora ou outra remetermos a nós mesmos, transformar através de uma ação transformadora em nós. Precisamos ser atentos e compreensíveis as infâncias não vividas pelos menos favorecidos. Tudo isso faz parte do nosso ofício que exige para que eles (as crianças) sejam nós devemos dar conta de que sejam. “Ser educador é ser o mestre de obras do projeto arquitetado de sermos humanos”.



Leonardo Batista Neto – Bruno Henrique Silva. 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Olá a todos

Neste blog iremos discutir o livro Ofício de Mestre do autor Miguel G. Arroyo.